Agora que a campanha de crowdfunding terminou há uns meses, tenho mais algumas coisas que acrescentaria ao post sobre a visibilidade da campanha.
(imagem de Jennifer Wigmore – http://www.jenniferwigmore.com/html/jennifer.html)
Pessoalmente, para mim, estas coisas são pessoais e o seu cerne é o quanto nos podemos divertir e “estar bem” (por falta de uma expressão melhor) durante o processo.
Acho que as pessoas reagem a isto e aderem porque também gostam da ideia de fazer parte de uma aventura (e quem não gosta? :))
Coisas importantes:
Manter a campanha “no radar” das pessoas.
- Ajuda promover um evento/festa de lançamento e outro de encerramento da dita cuja.Dá visibilidade, pretexto para falar sobre o assunto E é TÃO bom estar com amigos e falar das coisas de que gostamos!
- Manter o diálogo sobre o processo nas redes sociais. A minha experiência pessoal (mas também tem a ver com o meu estilo pessoal) é que a honestidade e crueza do processo, a partilha dos elemento positivos, mas também das ansiedades e fracassos mantém as pessoas envolvidas e muitas vezes ajuda a encontrar soluções para as “crises”. Mais do que criticar, essencialmente as pessoas tendem a identificar-se com as dificuldades e frequentemente oferecem ajuda ou a sua solidariedade.
- usar recursos visuais, mais do que texto corrido – por muita qualidade que tenha o texto corrido. As pessoas reagem melhor aos estímulos que dão menos trabalho a interpretar e que têm mais impacto.
- personalizar o contacto tanto quanto possível. Mais do que enviar mensagens “gerais”, interessa fazer chegar a mensagem certa às pessoas certas. Eu gosto tanto quanto possível de personalizar os meus contactos… No fundo é a diferença entre o SPAM e o conteúdo que realmente interessa!
Que redes/plataformas usar?
Há duas grandes abordagens aqui: estar em todo o lado ao mesmo tempo, ou concentrar a informação.
Pessoalmente, no início pensei na primeira abordagem. É uma questão de mera lógica cognitiva: quanto mais vezes e em diferentes suportes e contextos recebemos uma mensagem, mais facilmente a apreendemos.
Acontece que o esforço necessário é TANTO que eu acabei por me perder um bocado. Finalmente, optei por por uma mensagem em todas as redes a que pertenço, mas atualizar realmente o Facebook, porque era o que mais fazia sentido naquela altura.
Atualmente, acho que o Facebook está em queda livre como forma de comunicar este tipo de coisas e estou a voltar à plataforma de Blog – cujas mensagens podem depois ser amplamente divulgadas em todas as redes sem grande esforço adicional.
Tenho dificuldades com o twitter, mas estou a tentar explorá-lo mais nesta fase do processo.
Acho que o ideal é que haja uma central, uma espécie de hub estável e acessível, onde qualquer pessoa possa procurar a informação que lhe interessa acerca do projeto.
Também estou a considerar criar uma newsletter, mas ainda está muito verdinha esta ideia.
E vocês, o que acham?