Desde 2013 que faço os chamados “desafios de 30 dias” (ideia que fui buscar ao vídeo infra e que é genial, a propósito!)
No mês que passou o desafio era
30 dias sem doces
E cá fica o meu testemunho.
Bom… foram mais 21 dias e ao 21.º dia sucumbi. Já tinha ouvido dizer que o açúcar é como uma droga, mas perceber isso em primeira mão é algo muito diferente…
Fiquei com a ideia que quero repetir a experiência, seguramente (também precisei de duas tentativas com o desafio da meditação)… mas preciso é de fazer estágio antes – é desmaiado duro fazer isto “à comando”.
De qualquer forma, esta experiência já foi frutuosa e valeu bem a pena.
Pontos principais deste desafio:
- Surpreendeu-me sentir muito mais energia e estar bem mais produtiva no período sem doces!
- Foi difícil como o raio durante os primeiros dias, especialmente depois de almoço. Usei chicletes nos primeiros dias para conseguir aguentar-me.
- Dei por mim a comer mais fritos – porque que outra “confort food” existe quando não se está a comer doces?
- Passado um certo tempo comecei a sentir mais o doce – por exemplo, um pacote inteiro de açúcar passou a ser demasiado no café
- Em casa não foi especialmente difícil fazer esta mudança – mas fora de casa… Requer muito mais esforço!
- Depois da primeira semana já não me custava quando os meus colegas me ofereciam um doce qualquer ou um rebuçado, distraídos; o que nunca deixou de custar foi recusar um doce que alguém faz, porque sabe que eu vou visitar e fez “aquele” doce com carinho e amor. e porque na verdade sim, tendemos a fazer doces para as pessoas de quem gostamos – e esses são os doces melhores e mais irredutíveis! (e que é chato recusar; nestas situações povoei sempre uma garfada do que me ofereciam)
- Quando se é vegetariana/o (como eu) e já se tem de dizer quando se come fora ou em casa de outras pessoas se “não há por acaso outra coisa além do bife/peixe? É que eu sou vegetariana…” (isto é, dessa gente estranha! – pelo menos é o que eu depreendo de alguns sítios mais tradicionais onde o empregado de mesa revira os olhos depois desta frase e me diz “então o que é que quer?” como se fosse a coisa mais abstronça do mundo e para a qual claramente “não há pachorra”) – acrescentem a dificuldade quando o menu é fixo, como acontece em jantares de grupo por vezes e quando a seguir ainda se vai recusar a sobremesa ou até pedir uma frutinha. É dificil, acreditem em mim. Comer é muitas vezes um acto social e abalar as regras deste acto é uma coisa por vezes complicada!
Da próxima vez que fizer este desafio, tenho de ter as regras mais claras e seguramente terei de planear melhor os dias em termos de comidas – porque o ideal é mesmo levar comida comigo; a oferta mesmo na minha escola é predominantemente de coisas doces ou com açúcar adicionado qb.
Há uma senhora que fez este desafio com a família durante um ano inteiro (vim a descobrir mais tarde), do qual até resultou um livro. E partilho também o vídeo que motivou a experiência da Eve Schaub (cuja iniciativa também tem uma página de facebook)
O que acontece ao nosso cérebro quando comemos açúcar?
E vocês, que desafio de 30 dias andam a fazer/pensar fazer? 🙂
Outros desafios de 30 dias que eu já fiz
(os bem sucedidos – que fracassados há outros tantos :))
desafio de 15 dias (que fiz em 30) do Into Mind
um mês em que as duas primeiras horas de trabalho por dia são sem acesso à internet
escolher um poema e por 1 poema por dia na walldo facebook de um amigo diferente
Um mês sem internet em casa
Um mês a usar transportes públicos
2 thoughts on “[D30D] 30 dias sem doces”